BRASPEN Journal
https://braspenjournal.org/article/doi/10.37111/braspenj.2023.38.4.06
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Artigo Original

Utilização da bioimpedância em pacientes cardiopatas cirúrgicos

Marcos Vinnícius Pires Fernandes de Oliveira, Maria Rita Cardoso Albano, Lenita Gonçalves Borba, Isabela C. Pimentel Mota, Cristiane Kovacs Amaral, Maria José dos Santos, Carlos Daniel Magnoni

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Resumo

Introdução: Existem diversas ferramentas que podem auxiliar na avaliação e caracterização do estado nutricional. Uma delas é a bioimpedância (BIA), que fornece parâmetros como resistência (R), reactância capacitiva (Xc) e ângulo de fase (AF). Esses parâmetros podem variar, dependendo da composição celular e de seu potencial de membrana. Dessa forma, esse instrumento apresenta cada vez mais destaque no cenário clínico atual, podendo apresentar resultados promissores. Caracterizamos o sexo e estado nutricional da população estudada através do índice de massa corpórea (IMC) e identificamos elementos da BIA por meio de parâmetros da BIA (Xc, R e AF) de pacientes cardiopatas no período pré e pós-operatório. Também associou-se o AF com o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva (UTI) e tempo de intubação orotraqueal (IOT) no período pós-operatório, além de possíveis readmissões no hospital público IDPC (Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia), em São Paulo, Brasil. Método: Trata-se de um estudo transversal com 51 pacientes participantes do projeto Avaliação Nutricional e Terapia Nutricional em Cirurgia Cardíaca (AVANTCCA). Os pacientes foram avaliados no período pré-operatório, entre 2016 e 2017, avaliando a composição corporal e dados da BIA. Associou-se aqueles que apresentaram intercorrências clínicas no período pós-operatório. Resultados: Em mulheres, os valores de AF foram relacionados com maior tempo de hospitalização na UTI (p=0,02) e maior readmissão hospitalar (p=0,01). Não houve relação entre AF e tempo de IOT. Conclusão: A população estudada apresentou eutrofia (homens) e obesidade (mulheres). Houve uma associação entre o valor de AF em mulheres e maior tempo de permanência na UTI. O AF proporcionou uma melhor caracterização da evolução clínica dos pacientes.

Palavras-chave

Composição corporal. Cirurgia cardíaca. Impedância elétrica. Tempo de internação.
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